Kobe Beef

Uma carne de excelente qualidade

A Origem do “KOBE BEEF”

Em 1º de janeiro de 1868, o Porto de Kobe foi aberto pela primeira vez no Japão como porto de comércio internacional. Naquela época, os estrangeiros que apreciaram a carne bovina em Kobe, se surpreenderam com seu maravilhoso sabor e, desde então, é conhecido como “KOBE BEEF”, passando desta forma, a possui fama internacional, sendo considerado um dos maiores atrativos para visitar o Japão (além de conhecer um país com características peculiares, a oportunidade de poder experimentar o “KOBE BEEF”.

“KOBE BEEF” Provém do “Gado Tajima”

O sabor do “KOBE BEEF” depende da qualidade do Gado. Neste ponto, o melhor gado é o de “Tajima”. O “Gado Tajima” apresenta fibras musculares mais finas que facilitam a infiltração de gorduras entre elas. Assim, variedades premium de outras carnes, que não o “KOBE BEEF”, são do “Gado Tajima”

Por que o “KOBE BEEF” é tão Saboroso?

“KOBE BEEF” é obtido de gados especialmente selecionados, alimentação cuidadosamente balanceada e atenção aos mínimos detalhes.

No “KOBE BEEF” a gordura está infiltrada entre as fibras musculares formando desenhos perfeitos a que denominamos de “marmoreio”.

Quando são preparadas, as gorduras do “KOBE BEEF” derretem sobre as fibras musculares passando a suculência e uma ótima sensação ao paladar. Neste momento, o próprio sabor da carne se combina com a gordura que derrete por entre suas fibras, conferindo a maravilhosa característica do delicioso “KOBE BEEF”.

(1) Qualidade de gordura na carne – análise química da área do lombo da costela (teor em %)

ClassificaçãoTeor água
Teor Gordura Teor ProteínaOutros
556,2%25,3% 17,1% 0,4%
460,6% 19,3% 19,0% 0,1%
362,1% 17,9% 19,8% 0,2%
264,7% 13,4% 21,2% 0,9%

Obs.: Quanto maior o teor de gordura, mais macia fica a carne (77 cabeças analisadas).

(2) Composição de ácidos graxos na carne – composição de ácidos graxos da área do lombo da costela.

Classificação Japonesa Ácido Palmítico
(C 16:0)
Ácido Esteárico
(C 18:0)
Ácido Esteárico
(C 18:0)
Ácido Oléico
(C 18:1)
Ácido Linoléico
(C 18:2)
Teor Ácidos
Graxos
Insaturados
525,45,5 10,050,82,761,1
426,0 5,410,3 50,12,760,1
326,6 5,111,149,72,358,8
227,5 5,310,549,91,858,0
média26,45,310,549,92,459,0

Quanto melhor a qualidade da carne, encontram-se mais ácidos graxos insaturados no olho do lombo (gordura %)Total de ácidos graxos insaturados = C14; + 1 C16; 1 + C18; 1 + C18; 2.

O “sabor e aroma” da carne são definidos por ácidos graxos como: o ácido palmitoléico, ácido oléico e o ácido linoléico, que tem ponto de fusão mais baixo que os ácidos graxos saturados, envolvendo a carne delicadamente e deixando uma sensação agradável ao paladar e sabor delicioso.Este fator é reforçado pelo fato de que, quanto mais nobre a carne, maior é o teor de ácidos graxos insaturados.

Estes ácidos graxos insaturados são importantíssimos, porque o ácido linoléico é um ácido graxo essencial ao organismo, controlando colesteróis LDL e HDL – recentes estudos indicam que o ácido linoléico tem a propriedade de reduzir teores de colesteróis.

Com base nestes estudos científicos e sucessivas pesquisas pelos criadores japoneses, a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Wagyu está aperfeiçoando esta raça para adequação perfeita às condições brasileiras, com o objetivo de fornecer este maravilhoso e saudável “KOBE BEEF” com seu riquíssimo sabor.