a) Ao adquirir um animal, recebê-lo acompanhado do respectivo Certificado de Registro. Caso não esteja transferido, enviar o certificado (original) à ABCBRW, juntamente com a autorização do vendedor, para as devidas providências.
b) No caso de ventre importado, encaminhar à ABCBRW o Certificado de Registro original (com um mínimo de três gerações), juntamente com cópia da tipagem sangüínea, do resultado de performance (DEP) , da Fatura Comercial e da Guia de Importação. Além disso, se for uma fêmea prenhe, é necessário um Atestado de Cobertura fornecido pelo país de origem, junto com a cópia do Pedigree do touro pai.
a) Informar as coberturas ocorridas, utilizando o formulário especifico para esse fim, fornecido pela ABCBRW, onde constem tatuagem e Nº de Registro do touro ou sêmen usado, tatuagem e Nº de Registro da vaca, informando se cobertura por inseminação artificial (IA), monta dirigida (MD) ou monta a campo (MC), com as respectivas datas de “IA”, “MD” ou período, quando tratar-se de “MC”.
b) Quando de Inseminação Artificial
1.sêmen adquirido: enviar comprovante de compra do material (cópia da Nota Fiscal), onde sejam especificados a quantidade de doses adquiridas e o nome do reprodutor (doador do sêmen);
2.quando for usado sêmen de touro pertencente ao próprio criador, este deve enviar à ABCBRW um Atestado Veterinário e Exame Andrológico, informando o número de doses congeladas.
3.sêmen acondicionado em “pellets” não pode ser comercializado, pois o mesmo destina-se ao uso exclusivo em vacas pertencentes ao proprietário do reprodutor.
a) solicitar à ABCBRW formulários próprios para apresentação do Relatório de Transferência de Embrião. Este deve ser preenchido e assinado pelo Médico Veterinário que realizar os trabalhos de colheita e transferência dos embriões.
b) no caso de embriões adquiridos, enviar à ABCBRW cópia da Nota Fiscal emitida pelo vendedor, especificando a doadora e o touro pai. Na ocasião da transferência, remeter à Associação o Relatório de que trata a alínea anterior; e,
c) contatar com o Laboratório de Imunogenética para obter instruções relativas ao envio de sangue da doadora, do touro (se não foi tipado) e, posteriormente, do produto nascido.
A ABCBRW fornece um talão de Comunicação de Nascimento, mediante solicitação do criador, que deverá comunicá-los até o final do mês seguinte ao do nascimento do animal. Para isso, o criador deverá numerar os animais (tatuagem), na orelha esquerda.
Recebida a Comunicação de Nascimento, a ABCBRW registra o animal e emite o respectivo Certificado de Registro Provisório, que é enviado ao criador.
De posse do Certificado de Registro Provisório, o criador deverá contatar com o inspetor Técnico credenciado para sua região, que confirmará o registro se o animal estiver dentro das normas exigidas, quando, então, transformará o Certificado de registro Provisório para Certificado de Registro Definitivo.
No caso das fêmeas filhas de vacas W-3 (cruza Wagyu), para passar para a categoria de PC (puro por cruza), o Inspetor Técnico primeiro realiza a inspeção (seleção), para emissão do Laudo Técnico e depois envia à Associação para registro e emissão do Certificado de Registro Definitivo.
CDP – Controle de Desenvolvimento Ponderal: caracteriza-se por utilizar quatro (04) pesagens ao ano, na propriedade, sendo duas (02) realizadas por Inspetor Técnico credenciado e duas (02) pelo criador. O animal tem seu peso controlado desde o nascimento, até os 18 meses de idade. A ABCBRW fornece formulário específico para a inscrição dos animais neste programa.
A ABCBRW sempre ofereceu aos criadores que nele inscreveram ou inscrevem seus animais, liberdade total na escolha dos nomes de seus produtos, como se pode constatar ao longo de sua história. No entanto, entendemos que alguns esclarecimentos e sugestões tornam-se necessários para um melhor entendimento não só dos princípios do registro genealógico, mas, também, como eles devem ser conduzidos.
Existem diversas maneiras de por nome nos animais. Podemos citar como exemplo a forma francesa, que usa nomes com somente uma palavra e a inglesa, que usa as chamadas “correntes de sangue”. Estas, a nosso ver, são mais esclarecedoras, pois quando queremos analisar a ascendência de um animal basta que olhemos para seu nome, para que já tenhamos uma idéia.
Grande parte dos criadores brasileiros utiliza-se das “correntes de sangue” acompanhadas de afixos, os quais, quando utilizados no começo do nome são chamados de prefixo e, quando no final, são chamados de sufixo.
Por determinação da Diretoria e conforme reza o Regulamento do Serviço de Registro Genealógico, esta Associação deverá retomar esse controle que, através do tempo, acabou sendo relegado a segundo plano. Não há, no entanto, motivo de preocupação para aqueles criadores que já vêm utilizando afixos idênticos aos de outros, pois os mesmos serão mantidos. A regra passa a valer, a partir desta data, somente para os que estão ingressando agora no sistema.
O nome do estabelecimento, já elegido e reconhecido através dos tempos, continuará constando do registro, obedecendo à vontade do criador. Entretanto, um criador não poderá registar animais com nome igual ao de outro.
O criador que abandonar o registro por cinco anos ou mais perderá esse direito. Neste caso, outro poderá usar o afixo até então utilizado por ele, não só em caso de sucessão, como por cedência.
Sugerimos, portanto, aos senhores criadores que constituam “famílias” dentro de seus rebanhos, simplesmente repetindo um nome acompanhado por um diferencial, que pode ser a tatuagem. Ex.: YAKULT W003. Este animal, digamos que seja uma fêmea, filha da vaca YAKULT W001, assim toda a descendência das vacas YAKULT W001 terão o mesmo nome, constituindo-se a “família”. Outro nome poderia, ainda, ser agregado, como o apelido por exemplo. No entanto, apenas a tatuagem já será um diferencial.
Outra possibilidade é usar um afixo mais o nome da “corrente de sangue”, que no caso de animais machos poderá ser o nome do pai e, na fêmea, o da mãe. É possível, também, mencionar-se as duas “correntes de sangue”, iniciando-se pela do pai, seguida pela da mãe.
Nomes grandes exigem mais trabalho na feitura do pedido de registro. Entretanto, como estamos na “era da informática”, o uso do computador poderá facilitar o serviço.
Reflitam sobre os seus registros e pensem que registro genealógico exige a finalidade básica de conhecer quem é quem e que a performance carece também destas informações.
De acordo com o disposto no Regulamento do Serviço de Registro Genealógico da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Wagyu, é da competência do criador numerar seus produtos com a respectiva tatuagem. Os inspetores da Associação, por diversas vezes, têm observado que este serviço vem sendo executado com bastante imperfeição, por muitos criadores, resultando, daí, inúmeras dificuldades para a identificação dos animais.
No intuito de esclarecer aqueles que, por eventualidade, ainda não tenham adquirido a necessária prática na operação de tatuar, citamos, a seguir, alguns conselhos que reputamos de importância para a obtenção de resultados satisfatórios.
1 – Limpe bem a orelha do animal com um pedaço de estopa, a fim de retirar toda a matéria gordurosa. Depois de feito isso, observe, atentamente, se o animal não tem verruga na orelha. Se as tiver, é aconselhável deixar para tatuá-lo por último. Não obstante, depois de tatuado este, o aparelho e os números usados devem ser fervidos e desinfetados com álcool. Desta forma evitar-se-á levar com a “tatuadeira” e os números uma infestação de verrugas a todos os outros animais.
2 – Arme a “tatuadeira” com a numeração desejada e, antes de usá-la, prove em um pedaço de papel, para certificar-se de que os algarismos foram colocados em ordem.
3 – Mantenha a tinta sempre bem fechada, para evitar perdas.
4 – Com o auxílio de um pequeno pincel ou de uma escova-de-dentes, passe tinta nos números colocados na tatuadeira. Mande manter a cabeça do animal bem firme (movendo-se correrá o risco de “picar” por duas vezes o mesmo número). Encontre o lugar exato na orelha e aperte nele a “tatuadeira” de um só golpe, bem forte. Depois de retirá-la, faça uma forte fricção com o dedo polegar na ferida deixada pelos números.
5 – A orelha destinado ao criador tatuar é a esquerda do animal. A orelha direita será utilizado pelo técnico da Associação para tatuar na ocasião da vistoria dos animais.
6 – Procure usar a tinta canadense “KETCHUN”, preferencialmente. Tem-se notado que os criadores menos avisados vem usando variedades de tintas raras e de distintas cores, cujos resultados têm sido desastrosos, pois, pouco tempo depois, verifica-se o completo desaparecimento da tatuagem.
7 – Depois de usados a “tatuadeira” e os algarismos, recomenda-se proceder neles uma boa limpeza, o que pode ser feito com uma escovinha e água quente, deixando-se secar ao sol antes de guardá-los. Não use azeite ou outra qualquer espécie de gordura nos números, já que isto prejudica o serviço quando o aparelho voltar a ser usado.
Entre as muitas imperfeições que se tem observado, notamos as seguintes, que se repetem com mais assiduidade: – Números invertidos, devido a não se fazer a verificação antes de usar a “tatuadeira”; – Numeração pelo lado de fora da orelha; – Repetição da tatuagem (quando isto acontece, para evitar que fiquem dois animais no mesmo plantel com numeração idêntica, deve ser colocado um “0” à esquerda da numeração de um dos animais, para diferençá-los.