Instruções coleta de amostras de material biológico para a genotipagem

Instruções coleta de amostras de material biológico para a genotipagem

Todos os animais que participam do PMGRW deverão ser genotipados (que é a determinação dos marcadores genéticos do tipo SNP (do inglês: single nucleotidepolymorphism) aos quais comumente chamamos de “snips”). Existem basicamente quatro tipos de material biológico possíveis para coleta e envio ao laboratório para agenotipagem:

 

  • Pelos da cauda contendo bulbos capilares

A coleta de pelos da cauda, arrancados para que contenham os bulbos capilares (onde se encontra o DNA), é um método simples e eficiente. As amostras arrancadas devem conter cerca de 30-50 fios, os quais devem ser agrupados fixados com uma fita adesiva antes de colocar num envelope novo e limpo,

contendo a identificação do animal (código do criador, nome do animal, número da tatuagem, ano de nascimento e sexo). Os fios devem ser coletados o mais próximo possível da pele na região da vassoura da cauda do animal, puxando firmemente, na direção do crescimento do pelo. O processo deve ser repetido quantas vezes forem necessárias até que se obtenha aproximadamente 30 – 50 fios.

Laboratórios de genotipagem fornecem envelopes ou kits para armazenamento e envio dos pelos. O material coletado pode ser enviado ao destino por correio e sem refrigeração.

 

  • Amostra de sêmen (congelado ou fresco)

Apesar de não ser o material biológico de preferência para as análises genômicas, uma vez que somente os machos o possuem e por sua dificuldade de obtenção, muitas vezes trata-se do único material existente de um animal (por exemplo quanto ele já morreu) ou por tratar-se de sêmen muito caro (podendo ser utilizada apenas uma pequena parte da dose de sêmen utilizada no processo de fecundação in vitro – FIV).

Nesses casos, a palheta de sêmen ou o tubo plástico (tipo “eppendorf”) devem ser acondicionados em sacos plásticos com vedação tipo “ziplock” individualmente (material de apenas um animal em cada saco). O material coletado pode ser enviado ao destino por correio e sem refrigeração, desde que por via expressa (entrega em no máximo dois dias).

 

  • Amostra de sangue

Em algumas circunstâncias, pode-se utilizar amostras de sangue total, coletado da veia jugular utilizando tubos com anticoagulante. Recomenda-se coletar com tubos contendo os anticoagulantes citrato de sódio ou EDTA (evitar os tubos com heparina pois essa substância prejudica as análises genômicas). Para envio ao laboratório, preparar alíquotas do sangue em tubos plásticos do tipo “eppendorf”, identificados individualmente com caneta marcadora permanente e devidamente lacrados. O material coletado pode ser enviado ao destino por correio e sem refrigeração, desde que por via expressa (entrega em no máximo dois dias).

 

  • Amostra de músculo (carne)

Muitas vezes as amostras biológicas para análises genômicas são coletadas no

momento do abate dos animais (por exemplo em provas de avaliação de carcaça).

Nesses casos recomenda-se a coleta de fragmento de tecido “vermelho” utilizando uma tesoura limpa, com tamanho aproximado de 5 milímetros quadrados (tamanho de um grão de feijão). O fragmento deve ser acondicionado em tubos plásticos do tipo “eppendorf”, identificados individualmente com caneta marcadora permanente e devidamente lacrados. O material coletado pode ser enviado ao destino por correio e sem refrigeração, desde que por via expressa (entrega em no máximo dois dias).

Instruções para envio de materiais biológicos

As amostras de materiais biológicos deverão ser encaminhadas via correio (SEDEX) para:

AgroPartners Consulting Ltda.

Rua Floriano Peixoto, 120 – sala 43

Centro – Araçatuba – SP

16010-110

devidamente identificadas com: código do criador, nome do criador, nome do animal, nº tatuagem, nº registro e sexo. Além disso deverá ser indicado o laboratório para a análise genômica escolhido pelo criador. Após o recebimento do material a AgroPartners irá catalogar as amostras criando identificação única, encaminhando-as para o laboratório indicado. As despesas da genotipagem correrão por conta do criador e deverão ser pagas diretamente pelo criador ao laboratório indicado. O laboratório encaminhará os resultados das genotipagens para a AgroPartners a qual se encarregará nessa primeira fase do PMGRW da manutenção do arquivo físico de amostras biológicas (tecidos e DNA) bem como dos dados digitais (genótipos, fenótipos e pedigrees).